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Quarta-feira, 18 de Junho de 2008
Jogo de telemóvel de Memórias de Idhún

Em breve, além de ler sobre as aventuras de todos os teus heróis preferidos de Idhún, também poderás passar a jogar com os seus personagens no teu telemóvel. Em Espanha, este jogo, cujo protagonista é Jack, que terás de ajudar a descobrir o último unicórnio e o último dragão, já foi lançado e está a ser um sucesso. O jogo está agora a chegar a Portugal através das operadoras que operam no nosso país. Enquanto não chega, podes ver aqui e aqui, como se joga e descobrir as maravilhas de idhún através do ecrã do teu telemóvel.

publicado por memoriasidhun às 15:02
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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
Excerto!

Aproveita e lê aqui um excerto do primeiro capítulo do último livro da saga de «Memorias de Idhún», intitulada «A Hecatombe».

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«O Oráculo de Gantadd tinha ficado inabitável após ter sido arrasado pelo mar. Poderiam reconstruí-lo com um pouco de tempo e esforço, mas, enquanto isso, as sacerdotisas precisavam de outro lugar onde se alojar, e as povoações próximas também tinham sofrido as consequências da passagem de Neliam.

De modo que partiram para o bosque de Awa, para se juntarem a Ha-Din no novo Oráculo que tinha sido construído no coração da floresta.

Encontraram Alexander e as noviças terra adentro. Estavam todos a salvo, embora Ankira, a ouvinte limyati, tivesse tido um ataque de pânico quando a onda se abatera sobre o continente; desmaiara e, ao voltar a si, fechara-se num mutismo absorto.

Igara, a mensageira do Oráculo, não regressara. Pelo que sabiam, tinha chegado a alertar várias comunidades ganti, mas outras foram completamente devastadas pelo maremoto. Tempos depois confirmaram que, efectivamente, tinha sido surpreendida pelo mar durante o cumprimento da sua missão.

A passagem da deusa Neliam pelos seus domínios, os oceanos do Este, provocara muitas perdas. Centenas de pessoas tinham ficado sem casa e agora vagueavam pelos bosques de Derbhad, receosas ainda de regressar às suas casas inundadas. Os feéricos não sabiam o que fazer com eles. Em alguns casos, tinham-nos acolhido; mas em Trask-Ban, por exemplo, os refugiados não tinham sido bem recebidos.

Poucos eram os que viajavam até ao bosque de Awa, que ficava demasiado longe de Gantadd para ser uma opção conveniente para os desalojados; mas os habitantes do Oráculo tinham-no feito. Uma vez mais, a irmã Karale ficara para trás a fim de tentar recuperar o edifício. As sacerdotisas mais voluntariosas decidiram ficar também e, das regiões do interior não atingidas pela onda, todos os dias chegava gente para ajudar na reconstrução. Alexander tê-los-ia acompanhado de boa vontade. Não sentia o menor desejo de regressar ao bosque de Awa, que lhe trazia tão más recordações. Contudo, ao ver os membros da comitiva, mudou de opinião. À frente do grupo estava Jack, e ao seu lado caminhava Victoria. Há muito tempo que Alexander não a via, e no início olhou para ela com receio. Lembrava-se bem do estado em que ela chegara a Nurgon após a suposta morte de Jack, e aquela era a última imagem que guardava dela.

Obviamente, Jack e Shail tinham-no posto ao corrente do que acontecera durante a sua ausência, e Alexander comovera-se ao saber que Victoria se tinha sacrificado a Ashran para salvar o dragão. Porém, também tinha dado a sua vida pelo shek e, depois de recuperar da sua doença, tinha fugido para a Terra com ele. Por muito que tentasse, Alexander não conseguia entender nem aprovar aquela atitude. Mas agora Victoria estava ali, com Jack, e uma confortável sensação de prazer inundou o seu coração ao contemplar o jovem casal, ao ver como tinham crescido e amadurecido e que continuavam juntos apesar de tudo. Shail também se encontrava ali: levavam-no no dorso de um paske. Estava muito fraco e tinha perdido a sua perna artificial, mas continuava vivo.

Aquilo era a Resistência. Os seus amigos. Todos juntos outra vez.

E o melhor de tudo era que não havia nem rasto do shek. Talvez Victoria tivesse finalmente recuperado o juízo, e tudo pudesse voltar a ser como antes... mas Alexander não conseguia evitar perguntar-se o que teria estado ela a fazer durante aquele tempo todo a sós com Kirtash e por que razão regressara sem ele.

Ainda assim, ao ver Jack e Victoria guiando o grupo, consolando as

sacerdotisas mais afectadas, ajudando Zaisei a cuidar de Shail, comportando- se como os heróis que deviam ser, Alexander não teve coragem para lhes virar as costas e afastar-se deles.

Gaedalu também os acompanhava. Hesitara entre ficar no Oráculo ou ir para o bosque de Awa, mas Jack convencera-a a ir com eles. Havia muito para falar, e era necessário que tanto ela como Ha-Din estivessem presentes.

As dríades, guardiãs de Awa, deixaram-nos passar. A comitiva demorara vários dias a atravessar Derbhad; muitos feéricos tinham-nos visto, e as notícias circulavam depressa.

Agora, guiados pelas dríades, avançavam pelos caminhos estreitos do bosque, caminhos que só as fadas eram capazes de encontrar. No primeiro dia encontraram o bosque tão brilhante e exuberante como sempre; mas, a partir da segunda jornada, depois de atravessarem o rio, começaram a ver os estragos causados pelos sheks na última batalha. Nalgumas zonas do bosque ainda estava frio, e as árvores tinham morrido debaixo de uma camada de geada. Victoria reparou que as dríades faziam o possível por evitar aqueles lugares, no entanto, por vezes não tinham outra hipótese senão atravessá-los. Isto queria dizer que o bosque fora mais afectado do que elas queriam dar a entender.

Era já de noite quando alcançaram o novo Oráculo. A comitiva deteve-se, impressionada.

Não se parecia com os outros Oráculos erigidos em Idhún antes da chegada dos sheks. Noutras circunstâncias, ninguém se teria lembrado de construir um Oráculo no meio do bosque; mas, durante o império de Ashran, Awa parecia o único lugar seguro, a única opção possível.

Como seria de esperar, os feéricos tinham imposto condições: todas as salas do novo Oráculo eram árvores vivas, cujos troncos, ramos e raízes se entrelaçavam para formar paredes e telhados vegetais. Na realidade, a arquitectura feérica nunca tinha enfrentado um desafio semelhante: as árvores-casa das fadas costumavam ser individuais, enquanto que o Oráculo teria de albergar muita gente e necessitaria de diferentes tipos de dependências. “Compreende-se que tenham demorado anos a construí-lo”, pensou Jack. Por muito depressa que se desenvolvessem as árvores em Awa, até os feéricos deviam ter precisado de bastante tempo para as fazer crescer de maneira a formarem aquele edifício.

A única concessão das fadas à arquitectura humana, ou, melhor dizendo, celeste, era o corpo central do edifício, coberto por uma grande cúpula. Aquela cúpula era absolutamente necessária para o Oráculo, pois era através dela que se captavam as vozes dos deuses.

“De certeza que agora prefeririam não a ter construído”, pensou Jack, com um estremecimento.

Relatara a Victoria tudo o que tinha ouvido na Sala dos Ouvintes. Por alguma razão, não havia partilhado aquela experiência com Shail nem com Alexander. O feiticeiro talvez estivesse disposto a ouvi-lo, mas ainda se sentia fraco e Jack não queria incomodá-lo. Quanto a Alexander... bem, Jack já sabia qual era a sua opinião acerca da guerra entre dragões e serpentes aladas. Não fazia sentido tentar convencê-lo a mudar de opinião.

Victoria, por sua vez, falara-lhe de Shizuko e dos sheks que se tinham refugiado no Japão, da janela interdimensional aberta por Gerde e do que tinham descoberto na biblioteca de Limbhad, graças ao livro dos unicórnios. Coincidia com o que Domivat referira ao próprio Jack.

Este também lhe contara tudo o que acontecera em Idhún durante a sua ausência. Victoria escutou, impressionada, o relato da chegada dos deuses Karevan e Neliam, da sua experiência em Nanhai, em Porto Esmeralda e na ilha de Gaeru, e sobre o que Jack tinha descoberto nas ruínas do Grande Oráculo.

– Agora que já sabes – disse –, podes dizer ao shek que é quase certo que a sua mãe se chamava Manua e era ouvinte no Grande Oráculo, onde conheceu Ashran quando este lá esteve à procura de informação sobre o sétimo deus. Sendo assim, Christian nasceu ali, nos confins de Nanhai. A sua mãe deve tê-lo levado do Oráculo depois de escutar a profecia, a que falava do regresso dos sheks pelas mãos de Ashran. Presumo que foi a única a compreender realmente as implicações dessa profecia.

Tinha visto Ashran morrer e ressuscitar dando corpo ao sétimo deus, mas é bem provável que ninguém tenha acreditado nela na altura, de modo que a sua única possibilidade foi fugir para longe com o seu bebé.

– E o que foi feito dela?

– Ashran encontrou-a na sua cabana de Alis Lithban, no dia da conjunção astral, e arrancou-lhe o filho. Possivelmente matou-a na altura, ou talvez ela tenha procurado refúgio noutro lugar. Não sei. Tentei questionar Gaedalu sobre isso, mas reagiu de forma estranha, quase com fúria.

É óbvio que conheceu Manua, e parece que a odeia. Não sei se por ser a mãe de Christian, se por ter tido uma relação com Ashran ou por algum motivo pessoal. Deu-me a entender que está morta, mas não sei se acredito nela. Posso tentar saber mais coisas. Se continuar a interrogá-la, acabará por me contar tudo o que sabe.

Victoria abanou a cabeça.

– Não é preciso – disse –, não forces as coisas. Direi a Christian quem foi a sua mãe e deixarei nas suas mãos a opção de a procurar, se ele quiser. Creio que é algo que deve ser ele a decidir.

Jack olhou-a de relance.

– Vais contar-lhe? Foi para junto de Gerde. Como sabes que voltarás a vê-lo?

– Sei que vai voltar. Ainda uso o seu anel.

Jack meneou a cabeça, preocupado. Não encaixara bem a notícia de que Christian se tinha unido a Gerde. Nem mesmo Victoria era capaz de encontrar razões que justificassem aquela conduta.

– Foi depois de termos visto através da Alma a matança levada a cabo pelos szish – recordou. – Ele afirmou: “Os szish não são assim.” Depois decidiu que devia regressar para junto de Gerde. Creio que entendeu algo que nós não conseguimos compreender.

– E não foi capaz de o partilhar contigo? – perguntou Jack, exasperado.

– Volta a mudar de lado, assim, sem nenhuma explicação?

Victoria ergueu a cabeça.

– Eu confio nele, Jack – limitou-se a dizer.

– Sim, claro – retorquiu ele. – Eu sei que consegues aceitar calmamente que ajude os sheks a conquistar a Terra, ou que vá ter com uma fada que, além de ser a sétima deusa, sempre quis seduzi-lo, continuando a confiar nele. Mas não sei se isso me basta a mim. Porque é que não é capaz de se comprometer com um lado de uma vez por todas?

Victoria fitava-o, muito séria.

– Jack, depois de tudo o que aprendemos... achas realmente que faz sentido continuar a falar de lados?

Jack não soube o que responder.

É que, em parte, Victoria tinha razão. Durante a viagem a Awa, Jack ouvira Alexander falar da Resistência, da luta contra os sheks e do Sétimo, e, embora tudo aquilo lhe fosse bastante familiar, ao mesmo tempo soava-lhe como uma canção muito distante, palavras que já não tinham nenhum significado para ele.

Só esperava que a reunião com Ha-Din lhe aclarasse um pouco as ideias. O Pai era uma pessoa aberta e conciliadora, muito mais do que Gaedalu, que, além disso, lhe parecia cada vez mais misteriosa e sinistra.

Quando viu aparecer o celeste, que saía do Oráculo para os receber com um sorriso rasgado, sentiu-se aliviado. As sacerdotisas fizeram-lhe uma breve reverência. Alexander baixou a cabeça em sinal de respeito, e Jack e Victoria imitaram-no.

– Bem-vindos, visitantes – saudou Ha-Din, ainda a sorrir. – Já passou bastante tempo desde a última vez que recebi alguns de vós aqui em Awa, e as coisas mudaram muito desde então. Fico contente por vos ver a todos de novo. Entrem; arranjaremos alojamento para todos.

Foi-lhes oferecida uma ceia leve e informal, durante a qual falaram de coisas banais. Os recém-chegados estavam cansados e desejavam ir dormir o quanto antes. Ha-Din propôs que se reunissem no dia seguinte, com a cabeça mais fresca, e todos concordaram.

No início, as sacerdotisas mostraram-se inquietas com a ideia de dormir numa sala formada por árvores vivas, mas depressa verificaram que por dentro o Oráculo apresentava tantas comodidades quanto uma casa de pedra. As camas eram fungos enormes que cresciam no próprio chão, suaves e fofos, e os lençóis que as cobriam eram feitos de largas folhas aveludadas, quentes e confortáveis. Não havia portas, mas as espessas cortinas de ramos e lianas que fechavam os acessos aos cómodos garantiam a privacidade.

O jovem noviço celeste que os guiou até aos seus aposentos acomodou Jack e Victoria no mesmo quarto, e ninguém levantou qualquer objecção.

Não voltaram a falar de Christian. Jack sentira muitas saudades de Victoria e não estava disposto a estragar aquela noite lembrando-se do shek. Quase não tinham tido intimidade nos dias anteriores e, agora que estavam por fim a sós, não pensava desperdiçar a oportunidade. Victoria, em contrapartida, tinha dado graças por aquela falta de intimidade. Também sentira saudades de Jack, mas, depois de ter passado tanto tempo com Christian em Limbhad, era estranho voltar a caminhar debaixo dos três sóis de Idhún, junto de Jack. Felizmente, não teve de lho dizer pois, quando puderam desfrutar de uma noite a sós, no Oráculo, Victoria já se tinha acostumado de novo à presença do dragão.

Porém, mais tarde, quando ele já dormia profundamente ao seu lado, Victoria continuava acordada, nos braços quentes de Jack, sentindo falta da suave frieza de Christian. Não pôde evitar perguntar-se se estaria bem.

Levou aos lábios a pedra de Shiskatchegg e viu como esta se iluminava suavemente, indicando que Christian restaurara o vínculo que havia entre os dois e que costumava cortar às vezes, para que ela tivesse privacidade quando se encontrava a sós com Jack.

            Victoria sorriu na penumbra. “Tem cuidado”, disse-lhe em silêncio. “Não faças disparates.”»
publicado por memoriasidhun às 15:17
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Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2007
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O Blogue Memórias de Idhún deseja a todos os visitantes, leitores e fãs dos livros da série um Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

publicado por memoriasidhun às 11:26
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Terça-feira, 13 de Novembro de 2007
Laura Gallego conquista a Europa!

Laura Gallego García continua a conquistar os leitores europeus com Memórias de Idhún. Agora é a vez de os seus livros serem traduzidos em Romeno. A Editorial ERC PRESS, de Bucareste, irá publicar a famosa trilogia na Roménia, com previsão de saída para 2008!

Também as Cronicas de la Torre, outra obra de Laura Gallego (não editada em Portugal), sairá em França, pela chancela da J'ai Lu.

Entretanto já saiu na Alemanha o terceiro volume das aventuras de Memórias de Idhún, intitulado Der Krieg der Götter (A Guerra dos Deuses).

Notícias fantásticas para todos os fãs de Laura Gallego García!

publicado por memoriasidhun às 09:00
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Quinta-feira, 11 de Outubro de 2007
Memórias de Idhún ganha prémio!
A obra Memórias de Idhún foi distinguida no passado mês de Setembro, em Espanha, com o prémio Qwerty, de Barcelona TV, para a melhor obra juvenil. A autora, Laura Gallego García, não pôde estar presente na cerimónia de entrega dos prémios, mas agradeceu a distinção. Entretanto, o seu novo livro «La Imperatriz de los Etéreos» (A Imperatriz dos Etéreos), está prestes a ser editada em Espanha. Ainda não se sabe se terá tradução em português.
publicado por memoriasidhun às 14:45
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Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007
As canções!

Na saga de Memórias de Idhún também se canta e as letras são da autoria da própria escritora. Só falta mesmo é compor a música para se ouvir nas rádios e na MTV! Cada canção tem o seu ritmo natural e está associada a momentos específicos da história. Aqui têm as letras, resta imaginarem a música e quem sabe isso não vos inspira a criá-la e a sugeri-la à própria autora? Para isso basta escrever-lhe para a seguinte morada:

.

LAURA GALLEGO GARCÍA
APARTADO DE CORREOS 76
46120 ALBORAYA
VALENCIA

España

.

Letras:

.

Beyond
This is not your home, not your world,
not the place where you should be.
And you understand, deep in your heart,
though you didn't want to believe.
Now you feel so lost in the crowd
wondering if this is all,
if there's something beyond.

Beyond these people, beyond this noise,
beyond night and day, beyond heaven and hell.
Beyond you and me.
Just let it be,
just take my hand and come with me,
come with me…

And run, fly away, don't look back,
they don't understand you at all,
they left you alone in the dark
where nobody could see your light.
Do you dare to cross the door?
Do you dare to come with me
to the place where we belong?

Beyond this smoke, beyond this planet,
beyond lies and truths, beyond life and death.
Beyond you and me.
Just let it be,
just take my hand and come with me,
come with me...

.

Why you?


Nobody could reach me
Nobody could defeat me
Standing alone in my kingdom ice
Frost and darkness, poison and silence
And I liked it, my lady of light

But I'd never seen a soul like yours
Shining like nothing I knew before
A new star warming my life
So precious, so brilliant, so painful
And I need it, my lady of light

So I looked for you, babe
And the moon showed me your face
The waters whispered your name
The winds brought me your smell

What can I do, oh, what can I do?
If you're the only one
I should not look?

You could have anyother face
Anyother name, anyother smell
You could be anyone else
But you, oh, you, why you?

I tired to keep you out of my way
Tired to defeat this damned fate
But no ice can freeze your smile
And I like you, my lady of light
And I need you, my lade of light

What can I do, oh, what can I do?
If you're the only one
I should not look?

You could have anyother face
Anyother name, anyother smell
You could be anyone else
But you, oh, you, why you?

.

 

Cold

You think we’re not
so diferent at all
Human body, human souls
but under your skin
your heart’s beating warm
and under my skin
there’s nothing more than something cold.
 
So don’t follow me,
don’t reach me,
don’t trust me
don’t,
unless you have a dark soul
unless you want to be alone.
 
You think we’re not
so distant at all
I read your mind, you listen to my words
but within your eyes
there’s a spark of emotion
and within my eyes
there’s a breath of cold
 
So don’t follow me
don’t reach me,
don’t trust me,
don’t,
unless you have a dark soul
unless you want to be alone.
 
‘Cause you’re so human
so obviously human…
you can feel love, anger or pain
but emotion flames won’t light
in a kingdom of ice
in the heart of a snake.

 

publicado por memoriasidhun às 09:22
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2007
Trailer de apresentação de «Memórias de Idhún»

Descobre aqui como ler pode ser uma viagem... alucinante!

 

 

 

publicado por memoriasidhun às 09:13
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Terça-feira, 11 de Setembro de 2007
Laura Gallego García lança concurso literário!

A autora anuncia no seu site oficial (http://www.lauragallego.com/noticias.htm) a abertura de um concurso literário! Se estás interessado e gostas de escrever, aproveita e participa! Poderás ganhar prémios aliciantes! Apresentamos mais abaixo o regulamento do concurso. Boa sorte!

Concurso Literário Idhún 2008

 

1)      Poderão participar todos aqueles que assim o desejarem, sem distinção de idade e nacionalidade;

2)      Os trabalhos deverão ser individuais. Só será admitida uma história por pessoa;

3)      O género literário deverá ser o conto;

4)      Limite máximo: 2 páginas. (Não vale escrever com letra muito pequena, porque o júri do concurso não anda com lupa ou microscópio atrás, hem?)

5)      Tema: a história deverá centrar-se no mundo de «Memórias de Idhún» e terá que incluir personagens de pelo menos 3 raças diferentes (nota: Jack, Kirtash e Victoria entram dentro da mesma categoria: híbridos);

6)      Será valorizada não só a qualidade do texto, mas também a originalidade, a simpatia e o esforço; não esquecer de dar um título ao conto!

7)      O conto terá de ser dactilografado (escrito à máquina ou a computador). Os contos escritos à mão não serão admitidos;

8)      O júri será composto pelos moderadores do fórum online de «Memórias de Idhún»: Lunnaris, Samain, Lasse, John Proctor, Shiva e Gonal;

9)      O prazo de entrega do conto é até 15 de Outubro de 2007, inclusive. Se tencionas participar, não deixes para o último dia!

10)  O resultado do concurso será anunciado na primeira quinzena de Novembro;

11)  Os trabalhos deverão ser enviados por e-mail ConcursoLiterarioLGG@gmail.com ou por carta a:

 

Laura Gallego García

AP. De Correos 76.

46120 Alboraya

Valencia

Espanha

 

Especificar no “Subject” ou “Assunto” do e-mail ou da carta, que estão a concorrer para o Concurso Agenda Idhún 2008.

 

Nota importante: Não se esqueçam de incluir o vosso nome, contactos e morada completos!!

12)  O vencedor ganha um exemplar da Agenda Idhún 2008 autografado pela autora e um jogo de mesa de Memórias de Idhún. O prémio para o finalista é um exemplar da Agenda Idhún 2008 autografado pela autora.

publicado por memoriasidhun às 14:52
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Entrevista d’O Círculo de Leitores à autora Laura Gallego García

Pela espada, pela magia, pela força das emoções. A fabulosa saga de aventuras criada por Laura Gallego García chega finalmente ao nosso país. Jack, o protagonista vivia uma pacata existência em Silkeborg, na Dinamarca, quando é atacado por um assassino de outra dimensão, Kirtash. Percebe então que os seus pais não eram comuns mortais mas membros da Resistência. Perseguido pelos Sheks, as serpentes aladas que agora governam Idhún, ele e Victoria, uma jovem feiticeira, lutam pelo renascer da Magia. Para isso têm de recuperar o poder dos dragões e salvar o último dos unicórnios, Lunnaris.


Senhora de prodigiosa imaginação, Laura Gallego García faz da escrita uma fuga. Fuga que nos precipita, sem que possamos recuar ou protestar, até um mundo de fadas, magos, criaturas, forças e guerras mais antigas que tempo, que o tempo manchou de lenda e esquecimento. Natural de Valência, onde nasceu no ano de 1977, a jovem escritora editou já obras como «Las Hijas de Tara» e «Crónicas de la Torre», tendo obtido por duas vezes o Prémio de Literatura Infantil El Barco de Vapor por «Finis Mundi» e «La Leyenda del Rey Errante». A trilogia que iniciou em 2003, «Memórias de Idhún», confirma-a como um dos mais sólidos valores da literatura fantástica da actualidade. «Memórias de Idhún», é constituído por três livros: A Resistência, Tríade e Panteão (a publicar). Cada um dos três livros será editado em Portugal em dois volumes. São por isso seis os livros que prometem fazer as delícias do leitor. Seguindo os passos dos destemidos Jack e Victoria, e o do especial Kirtash, tão maligno como atraente, também nós fazemos um caminho entre os seus livros. Os heróis, revela a autora, percebem que só eles podem forjar o seu destino. Aprendem a lutar, a perder, a reerguer-se, e nós, com eles, lendo-os, aprendemos que nada é afinal o que parece...


Círculo de Leitores online – O que é, onde fica, e como podemos chegar a Idhún?
Laura Gallego García – Idhún é um mundo de três sóis e três luas, um universo paralelo que no romance não parece estar muito longe de nós. Sabemos da sua existência no primeiro livro, mas é a partir do segundo que entramos, em pleno, nesse outro mundo.

CLonline – E a que lugares nos levam as aventuras desta trilogia?
LGG – Ao longo da história as personagens percorrem quase toda a geografia de Idhún. De Nanhai, a terra dos gigantes, ao deserto de Kash-Tar. Das torres de feitiçaria aos Oráculos, dos grandes bosques de fadas às cidades submarinas dos varu. Algumas das personagens são idhunitas, mas outros, como Jack e Victoria, nasceram na Terra e para eles Idhún é um mundo novo e diferente. Ao longo dos livros sucedem-se aliás os pontos de vista. Aquilo que é novo para Jack e Victoria é, ao mesmo tempo, o mundo habitual de Kirstash, Shail, Kimara e Sheziss – idhunitas de origem. E é graças a eles que sabemos mais sobre esse outro mundo.


Clonline – Permita-me que volte atrás. Como surgiu a escrita das «Memórias de Idhún»?
LGG – Tudo começou a partir de uma ideia: um pingente com uma estrela de seis pontas (ou uma estrela de David). Imaginei depois sóis e luas à sua volta. Daí surgiu a conjugação astral de Idhún: os dois triângulos formados (a partir dos três sóis e das três luas) fariam um hexágono que acabaria por se tornar o símbolo de Idhún aparecendo em todas as suas portas. Imaginei depois que a conjugação astral desse três sóis e três luas provocaria uma catástrofe: a morte dos dragões e dos unicórnios. Toda a história foi-se então desenvolvendo em torno da personagem que tinha em mente há vários anos, Jack. Pode dizer-se que construí a história para ele. Tinha 15 anos quando o imaginei pela primeira vez. Desde esse primeiro momento em que pensei em Jack, até à escrita das «Memórias de Idhún», passaram vários anos e durante todos esse tempo fui definindo Idhún e os outros protagonistas – primeiro Victoria, mais tarde Kirtash.

CLonline – Planeou toda a história antes de a escrever?
LGG – Gosto de dizer que escrever um romance é como completar um puzzle. As ideias são como peças que devem encaixar. Quando surge uma ideia tenho consciência de que essa é apenas a primeira peça, não a história. Depois ando às voltas com essa ideia durante um bom tempo (dias, meses, até anos) e vão surgindo outras ideias que encaixam na primeira. Quando sinto que amadureceu, anoto-a, faço um esquema dos capítulos, personagens, trama, sub-tramas... Só começo a escrever quando o esqueleto da história me é claro. Os detalhes surgem durante o processo de escrita, mas não improviso a estrutura.

CLonline – E porquê a estrutura de uma trilogia?
LGG – Porque quando comecei a imaginar, com 15 anos, o mundo de Idhún tinha a sensação de que todas as histórias de fantasia se desenvolviam em trilogias. Havia «O Senhor dos Anéis», as crónicas de «Dragonlance», «Senhor do Tempo», a «Guerra das Estrelas»... Com algumas excepções, quase todas as histórias de fantasia que gostava eram contadas em três partes. Para além disso, também a minha história tinha, inicialmente, três momentos (as duas primeiras partes teriam lugar na Terra, a terceira em Idhún). Mas quando, alguns anos depois, escrevi «Memórias de Idhún» a editora decidiu publicá-la num único volume («A Resistência»). Como entretanto me dei conta de tudo o que tinha ainda para dizer, e que não o podia fazer em apenas um volume, acabei por escrever a trilogia.

CLonline – As «Memórias de Idhún» bebem de um imaginário de aventuras, lendas, seres mitológicos e fantástico. Onde sente ter ido buscar essas fontes?
LGG – Desde pequena que me encanta a fantasia. Devorava literatura fantástica. Penso mesmo que li todos, ou quase todos, os grandes autores do género. É claro que tenho os meus favoritos, mas penso que no caso concreto de as «Memórias de Idhún» fui influenciada por autores como Michael Ende e Margaret Weis.

CLonline – E fez algum tipo de pesquisa para esta construção de imaginário?
LGG – Curiosamente, para a parte fantástica não. Penso que aprendi muito acerca de mitos e lendas ao longo da minha vida de leitora. Tive apenas de me documentar um pouco mais para descrever os cenários e locais reais.

CLonline – Como e quando começou a escrever?
LGG – Comecei a escrever com 11 anos. Gostava muito de ler, escrevia contos, e com 11 anos comecei a escrevinhar, com uma colega de turma, uma primeira novela. Terminei-a aos 14 e mesmo tendo ficado horrível sentia-me muito orgulhosa do meu primeiro livro. Por essa altura já sabia que queria ser escritora. Quando aos 21 anos publiquei «Finis Mundo» este era, na verdade, o décimo quarto romance que escrevia.

CLonline – A Laura Gallego García é formada em Filologia Hispânica e estudiosa do universo da literatura medieval. Como sente que se ligam esses dois mundos: o da investigação académica e da escrita literária?
LGG – Interligam-se. Na universidade pude entrar em contacto com os clássicos, aprendi a conhecer e dominar a língua. Creio por isso que tudo o que aprendi ao longo da minha carreira académica contribuiu para solidificar o meu mundo literário.

CLonline – O que está a escrever actualmente?
LGG – Actualmente estou a rever a terceira parte das «Memórias de Idhún», que sairá no fim do Verão em Espanha. Neste três últimos anos trabalhei intensamente na trilogia. Assim que terminar a promoção do livro vou seguramente descansar. Ainda não sei o que vou escrever depois disso. Tenho muitas ideias mas nenhuma concretizada. Mas estou certa de que não irei escrever uma nova saga, nem uma outra trilogia, nem a continuação duma história já editada. Quero experimentar uma novela mais curta, dentro do mesmo género fantástico, mas totalmente diferente de Idhún.

CLonline – Voltando a Idhún. Há uma expulsão desse mundo, uma deriva pelo mundo, e uma luta pelo regresso (a Idhún). Neste percurso, nesta viagem o que descobrem os protagonistas? E como os muda essa viagem?
LGG – Amadurecem, crescem, fazem-se adultos, assumem responsabilidades, constroem relações. Descobrem quem são e percebem que têm de encontrar um equilíbrio entre a sua parte humana e idhunita. Um equilíbrio mais difícil de atingir do que se poderia pensar. Por outro lado, ao explorarem Idhún eles conhecem um novo mundo, parecido em algumas coisas com o nosso, mas muito diferente noutras. E nem tudo é afinal o que parece, talvez não lhes tenham, por exemplo, contado a verdadeira história de Idhún.

CLonline – A dado momento Jack sente-se envolvido numa espécie de antiga, imemorável luta, como se fosse esse o seu destino. É a clássica luta entre o bem e o mal?
LGG - Isso seria simplificar a história. Pode parecer isso, podem querer que acreditemos que assim é, mas as suas aventuras vão para lá da clássica luta entre o bem e o mal. Tudo depende do ponto de vista.

Clonline – Queria que me falasse um pouco da ligação entre as três personagens: Jack, Victoria e Kirtash. O que os liga?
LGG – Como disse antes, Jack foi a primeira personagem da história. Creio que foi, na verdade, a primeira personagem que criei. Como a tinha em mente há muito tempo não consigo precisar em que me baseei para a criar, mas posso dizer que quando, aos 25 anos de idade, me sentei para escrever, Jack era já mais do que uma personagem, conhecia-o quase como a um amigo de verdade. A personagem seguinte foi Victoria. Ela é a “rapariga” da história, a melhor amiga do protagonista e a que, como em todas as histórias clássicas, acaba por ganhar o seu coração. Quanto a Kirtash... nasceu quando tinha mais ou menos 17 anos e era, também ele, uma personagem sem história, pelo que decidi introduzi-lo como “o malvado” em Idhún. Tornou-se assim o antagonista, aquele que tinha de ser derrotado para que Idhún fosse libertado. Mas Kirtash sempre teve um especial magnetismo pelo que, de repente, me confrontei com a surpresa de que a rapariga não podia deixar de se apaixonar por ele! Não pude também deixar de comparar Kirtash com uma serpente e através dessa associação surgiu, pouco a pouco, a raça dos Sheks – inimigos dos dragões. Quando dei por mim tinha não a história de um par destinado a salvar o Mundo Mágico, mas sim um triângulo. Nesse triângulo nem os bons são assim tão bons, nem os maus são assim tão maus, e nem mesmo a rapariga acabará necessariamente com o herói.

CLonline – Vou voltar a uma das primeiras perguntas. Se os heróis do livro fazem um percurso de descoberta, que percurso sente estar a proporcionar ao leitor?
LGG – Isso é pessoal, depende de cada leitor.

CLonline – Sente, por exemplo, que com o fenómeno de Harry Potter relançou um género juvenil de aventuras e magia?
LGG – Creio que a J.K. Rowling segue uma tradição pouco conhecida em Espanha, mas muito enraizada nos países anglo-saxónicos. O que Rowling proporcionou foi a revitalização de um género, não apenas no Reino Unido, mas em todo o mundo. A minha obra é anterior ao fenómeno Harry Potter. Há anos que trabalho nas «Memórias de Idhún» pelo que as minhas influências serão anteriores, embora seja verdade que o fenómeno Harry Potter abriu muitas portas para os autores do género fantástico.

Clonline – Sem revelar os mistérios da saga, podia, em traços gerais, dizer o que marca cada um dos dois livros, «A Resistência», «Tríade» e «Panteão»?
LGG – «A Resistência» desenrola-se na Terra e conta a história de um grupo de jovens que têm de lutar para libertar o seu mundo. Digamos que se centra mais no humano, as personagens crêem ainda ser humanos e comportam-se como tal. A «Tríade» centra-se, por sua vez, nas três personagens principais, Jack, Victoria e Kirtash, mas desenrola-se em Idhún onde existe um plano sobre-humano e semidivino. Ali eles começam a perceber que têm uma série de poderes que os separam do resto do mundo, o que os coloca na esfera dos heróis. Percebem que têm um destino a cumprir e debatem-se entre o querer e o dever. «Panteão», o terceiro livro, centrar-se-á numa esfera superior onde interferem os deuses de Idhún, aqueles que criam as profecias e manipulam o destino dos mortais. Volta-se contudo neste terceiro livro a Idhún fazendo uma breve passagem pela Terra. Ali os heróis habitam uma esfera inferior aos deuses e percebem que muitas coisas estão fora do seu alcance. Se no segundo livro têm de seguir as directrizes impostas por alguém mais poderoso, no terceiro livro não existe esse guiar dos heróis. Eles não sabem o que fazer nem como actuar, sabem que tudo depende deles, que têm uma missão a cumprir, mas não sabem o que fazer ou, pior, podem daí intuir que não há nada a fazer. Ora, reside aí a verdadeira responsabilidade. Enquanto no segundo livro têm de optar entre cumprir ou ignorar o seu destino, no terceiro percebem como pode ser aterrador não ter destino. Percebem que têm de o forjar – de forjar o seu próprio destino. Suponho que caminham assim em direcção à maturidade.

CLonline – Vou terminar com a lenda da Donzela de Awa. Sem querer mais uma vez revelar os segredos da trilogia, a lenda de Ayshel (semi mulher, semi feiticeira) conta como a aparente simplicidade de alguém pode afinal guardar a força da mudança. Qual é o verdadeiro poder dos heróis deste livro?
LGG – As emoções – a sua força reside nas suas emoções.

publicado por memoriasidhun às 14:48
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«Memórias de Idhún» na Coreia do Sul!

Os fabulosos livros de Laura García continuam a maravilhar o mundo e agora a trilogia de «Memórias de Idhún» irá sair brevemente na Coreia do Sul! Vejam as capas em baixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por memoriasidhun às 11:07
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